Esta página é destinada á publicação de reportagens especiais, entrevistas de líderes revolucionários e materias jornalisticas internacionais de interesse politico do povo brasileiro, para informes que não lhe chegam ao conhecimento e são proibidos de serem publicados na grande mídia ou auto-censurado por êstes mesmos meios de comunicação por sua subserviência ao imperialismo
Stedile: “Sem Assembleia Constituinte, entraremos numa crise política prolongada”
24 de julho de 2013
Por Nilton Viana
Do Brasil de Fato
Em junho, no auge dos protestos que sacudiram o país, o Brasil de Fato publicou uma entrevista com João Pedro Stedile, dirigente nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e membro das articulações dos movimentos sociais brasileiros por mudanças sociais, para fazer um balanço e entender o significado daquele momento.
Agora, passado um mês daquele momento histórico, e após a realização do dia nacional de paralisações, convocado pelas centrais sindicais e pelos movimentos sociais, publicamos nova entrevista com Stedile.
O dirigente acredita que está definitivamente enterrada qualquer possibilidade de mudança política através do atual Congresso. E ele é taxativo: “Se não viabilizarmos uma assembleia constituinte, entraremos numa crise política prolongada, cujos desdobramentos ninguém sabe como acontecerão”.
Brasil de Fato – Passado o primeiro mês das grandes mobilizações e da paralisação de 11 de julho, que balanço você faz?
João Pedro Stedile – O resultado das grandes mobilizações ocorridas em junho é extremamente positivo. A juventude passou a limpo a política institucional e rompeu com a pasmaceira da política de conciliação de classes, em que se dizia que todos ganhavam.
Depois, tivemos a paralisação nacional do dia 11 de julho – organizada pelas centrais sindicais e pelos setores organizados da classe trabalhadora – que apesar da manipulação da imprensa burguesa foi realmente um sucesso. A maior parte da classe trabalhadora nos grandes centros do país não foi trabalhar.
E seguiu-se em muitas cidades mobilizações representativas ou massivas, por demandas locais, contra a prepotência da polícia, contra os governos locais, como o caso do Rio de Janeiro, Vitória, Porto Alegre, etc. Tudo isso recolocou as massas em movimento atuando na luta política concreta e usando as ruas como espaço de disputa.
E qual o significado disso do ponto de vista programático?
Do ponto de vista programático, estamos assistindo a uma conjugação de dois polos: de um lado a juventude contestando a forma de fazer política, a falta de representatividade do Congresso, do poder Judiciário e governos. Desnudando a gravidade da crise urbana, na situação dos transportes e a vida nas cidades.
E fazendo a crítica à Rede Globo e apoiando a democratização dos meios de comunicação. E de outro lado, com a entrada em cena dos setores organizados da classe trabalhadora, foi posto na agenda as demandas por reformas estruturais, relacionadas com as necessidades socioeconômicas de todo o povo.
Como é a garantia dos direitos sociais, contra a lei de terceirização e precarização das condições de trabalho, pela redução da jornada de trabalho e o fator previdenciário.
Também a pauta da soberania nacional contra os leilões de petróleo e a pauta da política econômica, contra as altas taxas de juros, por uma reforma tributária, que revise inclusive a política de superávit primário que vem sendo aplicada desde o governo FHC.
Por que a proposta da presidenta Dilma de realizar uma constituinte e um plebiscito não prosperou?
A presidenta Dilma sentiu o barulho das ruas e num primeiro momento apresentou a proposta de realização de uma constituinte e a convocação de um plebiscito oficial para consultar o povo sobre essas mudanças. Foi uma boa iniciativa, apesar de que o plebiscito proposto estava relacionado a pequenas mudanças eleitorais, que não tinham uma relevância maior de reforma política. Mas, por incrível que pareça, ela foi boicotada e derrotada.
Primeiro por sua base parlamentar, que na verdade não é base do governo, é base das empresas que financiaram suas campanhas. Segundo, foi boicotada pelo PMDB e por parte da própria bancada do PT. E assim está definitivamente enterrada qualquer possibilidade de mudança política através do atual Congresso. Ou seja, se comprovou, mais uma vez, que ninguém corta seus próprios privilégios.
Pior. Em meio a toda essa mobilização, os principais representantes dos poderes constituídos se comportaram com escárnio frente às demandas das ruas, ao usar os jatinhos da FAB para ir a festas e jogo da seleção. E as maracutaias do presidente do STF com suas mordomias, sua promiscuidade com a Globo, empregando um filho, e a denúncia de que recebeu mais de 500 mil reais sem trabalhar da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).
Tudo isso deixou a presidenta derrotada politicamente. Acho que seu futuro depende agora de muita coragem. Primeiro deveria fazer uma reforma ministerial para trocar imediatamente vários ministros da área política, Casa Civil, da Justiça e da Comunicação que ainda não escutaram as ruas... E dar uma prova de que quer mudar. Se afastar o mais rápido possível do PMDB e seguir ouvindo as ruas!
Como você vê o comportamento e os objetivos da burguesia brasileira frente a essas mobilizações?
Os setores organizados da burguesia brasileira e que a representam nos mais diferentes espaços também ficaram atônitos diante das mobilizações, sem saber o que fazer e tateando suas táticas. Vejam a própria postura da Globo como foi se alternando ou as orientações que davam para suas polícias militares.
Eles continuam divididos. Uma parte continua apoiando o governo Dilma, embora preferisse que o Lula voltasse para dar mais segurança ao pacto de classes que se estabeleceu em 2002.
E outra parte da burguesia, mais ligada ao agronegócio e ao setor rentista do capital financeiro, se articula em torno de um único objetivo: desgastar ao máximo o governo Dilma para colher os frutos nas eleições de 2014. Porém, eles ainda não têm um candidato que consiga representar seus interesses e ao mesmo tempo capitalizar os desejos de mudança das ruas.
Até porque eles não são a mudança, eles são o retrocesso, a volta aos programas neoliberais e a maior dependência do Brasil aos interesses estrangeiros. Eles vão continuar tentando motivar a juventude para que coloque temas reacionários ou utilizar o 7 de setembro para exaltação da pátria, como faziam no passado.
Mas, para nossa sorte, acho que eles também estão mal na foto, como diz o ditado. E a juventude não entrou nessa. E com a entrada da classe trabalhadora em cena, se colocaram temas da luta de classe na rua.
O que deve acontecer nas ruas daqui para frente?
É muito difícil prever o desdobramento. É certo que as mobilizações vão continuar. Tanto de maneira pontual contra questões locais, como o caso do governador do Rio de Janeiro, os pedágios de Vitória, a luta pela tarifa zero, que só está começando... E os setores organizados da classe trabalhadora já se programaram para diversas mobilizações durante todo o mês de agosto.
Dia 6 de agosto teremos manifestações dos setores sindicais, na frente de todas as sedes patronais, contra o projeto de terceirização e pela redução da jornada de trabalho. Na semana de 12 de agosto, teremos uma grande mobilização dos jovens estudantes, por temas relacionados com a educação.
Dia 30 de agosto está marcada nova paralisação nacional com a mesma pauta política e econômica da mobilização do dia 11 de julho. Tenho certeza que essa paralisação será ainda mais significativa.
E na semana de 7 de setembro teremos mobilizações contra os leilões do petróleo, da energia elétrica, as mobilizações do grito dos excluídos que envolvem as pastorais das igrejas etc. Assim, teremos um agosto muito ativo. Mas o principal é que consideramos que está se abrindo um novo período histórico de mobilizações de massa, que será prolongado, até que se altere a correlação de forças políticas na institucionalidade.
E qual é a proposta dos movimentos sociais frente a essa situação?
Frente a essa conjuntura, temos discutido nos movimentos sociais e realizado inúmeras plenárias locais, estaduais e nacionais dos mais diferentes espaços para ir acertando os passos unitários.
Achamos que devemos estimular todo tipo de mobilização de massa nas ruas, como já descrevi sobre o mês de agosto. E por outro lado, a única saída política a curto prazo é lutarmos pela convocação de uma constituinte exclusiva para promover as reformas políticas que abrirão espaço para as necessárias reformas estruturais.
Como o Congresso não quer constituinte e derrotou o próprio governo, cabe às forças populares se mobilizarem e convocarem por conta própria um plebiscito popular que pergunte ao povo uma única questão: você acha necessário uma assembleia constituinte exclusiva para realizar as reformas?
E com esse plebiscito popular, organizado por nós mesmos, colher milhões de votos, por exemplo, entre setembro e novembro, e aí fazer uma grande marcha a Brasília e entregar ao parlamento a proposta, para que eles convoquem a eleição dos constituintes junto com a eleição de 2014.
E aí teríamos o Congresso temporário, funcionando, e outra assembleia constituinte que teria, por exemplo, seis meses (durante o primeiro semestre de 2015) para promover as reformas que as ruas estão exigindo.
No próximo dia 5 de agosto, realizaremos uma plenária nacional de todos os movimentos sociais brasileiros, para debater essa e outras propostas e aí darmos os encaminhamentos necessários.Espero que os dirigentes que por ventura lerem essa entrevista se motivem a participar dessa importante plenária que será realizada em São Paulo.
Mas você acha que essa proposta tem viabilidade política?
Nesse momento estamos fazendo muitas consultas entre os movimentos sociais, correntes partidárias, forças populares e a aceitação é muito grande. Se conseguirmos organizar um plebiscito popular e ele recolher milhões de votos, isso será a pressão para encontrar uma saída política.
Se não viabilizarmos uma assembleia constituinte, entraremos numa crise política prolongada cujos desdobramentos ninguém sabe como acontecerão. Até porque as eleições de 2014 não vão resolver os impasses colocados nas ruas.
Por Nilton Viana
Do Brasil de Fato
Em junho, no auge dos protestos que sacudiram o país, o Brasil de Fato publicou uma entrevista com João Pedro Stedile, dirigente nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e membro das articulações dos movimentos sociais brasileiros por mudanças sociais, para fazer um balanço e entender o significado daquele momento.
Agora, passado um mês daquele momento histórico, e após a realização do dia nacional de paralisações, convocado pelas centrais sindicais e pelos movimentos sociais, publicamos nova entrevista com Stedile.
O dirigente acredita que está definitivamente enterrada qualquer possibilidade de mudança política através do atual Congresso. E ele é taxativo: “Se não viabilizarmos uma assembleia constituinte, entraremos numa crise política prolongada, cujos desdobramentos ninguém sabe como acontecerão”.
Brasil de Fato – Passado o primeiro mês das grandes mobilizações e da paralisação de 11 de julho, que balanço você faz?
João Pedro Stedile – O resultado das grandes mobilizações ocorridas em junho é extremamente positivo. A juventude passou a limpo a política institucional e rompeu com a pasmaceira da política de conciliação de classes, em que se dizia que todos ganhavam.
Depois, tivemos a paralisação nacional do dia 11 de julho – organizada pelas centrais sindicais e pelos setores organizados da classe trabalhadora – que apesar da manipulação da imprensa burguesa foi realmente um sucesso. A maior parte da classe trabalhadora nos grandes centros do país não foi trabalhar.
E seguiu-se em muitas cidades mobilizações representativas ou massivas, por demandas locais, contra a prepotência da polícia, contra os governos locais, como o caso do Rio de Janeiro, Vitória, Porto Alegre, etc. Tudo isso recolocou as massas em movimento atuando na luta política concreta e usando as ruas como espaço de disputa.
E qual o significado disso do ponto de vista programático?
Do ponto de vista programático, estamos assistindo a uma conjugação de dois polos: de um lado a juventude contestando a forma de fazer política, a falta de representatividade do Congresso, do poder Judiciário e governos. Desnudando a gravidade da crise urbana, na situação dos transportes e a vida nas cidades.
E fazendo a crítica à Rede Globo e apoiando a democratização dos meios de comunicação. E de outro lado, com a entrada em cena dos setores organizados da classe trabalhadora, foi posto na agenda as demandas por reformas estruturais, relacionadas com as necessidades socioeconômicas de todo o povo.
Como é a garantia dos direitos sociais, contra a lei de terceirização e precarização das condições de trabalho, pela redução da jornada de trabalho e o fator previdenciário.
Também a pauta da soberania nacional contra os leilões de petróleo e a pauta da política econômica, contra as altas taxas de juros, por uma reforma tributária, que revise inclusive a política de superávit primário que vem sendo aplicada desde o governo FHC.
Por que a proposta da presidenta Dilma de realizar uma constituinte e um plebiscito não prosperou?
A presidenta Dilma sentiu o barulho das ruas e num primeiro momento apresentou a proposta de realização de uma constituinte e a convocação de um plebiscito oficial para consultar o povo sobre essas mudanças. Foi uma boa iniciativa, apesar de que o plebiscito proposto estava relacionado a pequenas mudanças eleitorais, que não tinham uma relevância maior de reforma política. Mas, por incrível que pareça, ela foi boicotada e derrotada.
Primeiro por sua base parlamentar, que na verdade não é base do governo, é base das empresas que financiaram suas campanhas. Segundo, foi boicotada pelo PMDB e por parte da própria bancada do PT. E assim está definitivamente enterrada qualquer possibilidade de mudança política através do atual Congresso. Ou seja, se comprovou, mais uma vez, que ninguém corta seus próprios privilégios.
Pior. Em meio a toda essa mobilização, os principais representantes dos poderes constituídos se comportaram com escárnio frente às demandas das ruas, ao usar os jatinhos da FAB para ir a festas e jogo da seleção. E as maracutaias do presidente do STF com suas mordomias, sua promiscuidade com a Globo, empregando um filho, e a denúncia de que recebeu mais de 500 mil reais sem trabalhar da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).
Tudo isso deixou a presidenta derrotada politicamente. Acho que seu futuro depende agora de muita coragem. Primeiro deveria fazer uma reforma ministerial para trocar imediatamente vários ministros da área política, Casa Civil, da Justiça e da Comunicação que ainda não escutaram as ruas... E dar uma prova de que quer mudar. Se afastar o mais rápido possível do PMDB e seguir ouvindo as ruas!
Como você vê o comportamento e os objetivos da burguesia brasileira frente a essas mobilizações?
Os setores organizados da burguesia brasileira e que a representam nos mais diferentes espaços também ficaram atônitos diante das mobilizações, sem saber o que fazer e tateando suas táticas. Vejam a própria postura da Globo como foi se alternando ou as orientações que davam para suas polícias militares.
Eles continuam divididos. Uma parte continua apoiando o governo Dilma, embora preferisse que o Lula voltasse para dar mais segurança ao pacto de classes que se estabeleceu em 2002.
E outra parte da burguesia, mais ligada ao agronegócio e ao setor rentista do capital financeiro, se articula em torno de um único objetivo: desgastar ao máximo o governo Dilma para colher os frutos nas eleições de 2014. Porém, eles ainda não têm um candidato que consiga representar seus interesses e ao mesmo tempo capitalizar os desejos de mudança das ruas.
Até porque eles não são a mudança, eles são o retrocesso, a volta aos programas neoliberais e a maior dependência do Brasil aos interesses estrangeiros. Eles vão continuar tentando motivar a juventude para que coloque temas reacionários ou utilizar o 7 de setembro para exaltação da pátria, como faziam no passado.
Mas, para nossa sorte, acho que eles também estão mal na foto, como diz o ditado. E a juventude não entrou nessa. E com a entrada da classe trabalhadora em cena, se colocaram temas da luta de classe na rua.
O que deve acontecer nas ruas daqui para frente?
É muito difícil prever o desdobramento. É certo que as mobilizações vão continuar. Tanto de maneira pontual contra questões locais, como o caso do governador do Rio de Janeiro, os pedágios de Vitória, a luta pela tarifa zero, que só está começando... E os setores organizados da classe trabalhadora já se programaram para diversas mobilizações durante todo o mês de agosto.
Dia 6 de agosto teremos manifestações dos setores sindicais, na frente de todas as sedes patronais, contra o projeto de terceirização e pela redução da jornada de trabalho. Na semana de 12 de agosto, teremos uma grande mobilização dos jovens estudantes, por temas relacionados com a educação.
Dia 30 de agosto está marcada nova paralisação nacional com a mesma pauta política e econômica da mobilização do dia 11 de julho. Tenho certeza que essa paralisação será ainda mais significativa.
E na semana de 7 de setembro teremos mobilizações contra os leilões do petróleo, da energia elétrica, as mobilizações do grito dos excluídos que envolvem as pastorais das igrejas etc. Assim, teremos um agosto muito ativo. Mas o principal é que consideramos que está se abrindo um novo período histórico de mobilizações de massa, que será prolongado, até que se altere a correlação de forças políticas na institucionalidade.
E qual é a proposta dos movimentos sociais frente a essa situação?
Frente a essa conjuntura, temos discutido nos movimentos sociais e realizado inúmeras plenárias locais, estaduais e nacionais dos mais diferentes espaços para ir acertando os passos unitários.
Achamos que devemos estimular todo tipo de mobilização de massa nas ruas, como já descrevi sobre o mês de agosto. E por outro lado, a única saída política a curto prazo é lutarmos pela convocação de uma constituinte exclusiva para promover as reformas políticas que abrirão espaço para as necessárias reformas estruturais.
Como o Congresso não quer constituinte e derrotou o próprio governo, cabe às forças populares se mobilizarem e convocarem por conta própria um plebiscito popular que pergunte ao povo uma única questão: você acha necessário uma assembleia constituinte exclusiva para realizar as reformas?
E com esse plebiscito popular, organizado por nós mesmos, colher milhões de votos, por exemplo, entre setembro e novembro, e aí fazer uma grande marcha a Brasília e entregar ao parlamento a proposta, para que eles convoquem a eleição dos constituintes junto com a eleição de 2014.
E aí teríamos o Congresso temporário, funcionando, e outra assembleia constituinte que teria, por exemplo, seis meses (durante o primeiro semestre de 2015) para promover as reformas que as ruas estão exigindo.
No próximo dia 5 de agosto, realizaremos uma plenária nacional de todos os movimentos sociais brasileiros, para debater essa e outras propostas e aí darmos os encaminhamentos necessários.Espero que os dirigentes que por ventura lerem essa entrevista se motivem a participar dessa importante plenária que será realizada em São Paulo.
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Jornal do MERCOSUL
Presidente Chávez llega a
Libia para fortalecer alianzas
con continente africano
VENEZUELA - Gerson Peres Caracas 0416 8259609 - integracionamerica@gmail.comBRASIL - José Gil - Rua Brasílio Itiberê, 3333Curitiba - Brasil - 80250-160Fones: (41) 3528-6264 e 9656-6088 - jornalaguaverde@gmail.com 5309 visitas recebidas.
A CIA prepara instalação
de um escritório no Brasil
Durante o programa “Los Confidenciales”, de José Vicente Hoy, no canal Televen, Rangél revelou que organismos de inteligência e segurança dos Estados Unidos trabalham para montar na cidade de São Paulo um escritório regional para monitorar trabalho de espionagem na América Latina, especialmente na Venezuela, Bolívia, Equador e Argentina.
A estratégia norte-americana prevê a possibilidade de que Lula não consiga eleger sua candidata à sucessão, a ministra Dilma Roussef. Com a eleição de um candidato de direita, estará aberta a porta para a CIA desembarcar no Brasil e intensificar suas ações contra os países governados por regimes de esquerda no continente.
A CIA é conhecida em todo o mundo por ações terroristas para desestabilizar governos democráticos e implantar ditaduras subservientes aos interesses norte-americanos. Em países como Iraque e Afeganistão, agentes da CIA plantam explosivos em igrejas (mesquitas), centros comerciais e feiras livres para jogar xiitas contra sunitas, partidos políticos contra partidos políticos, procurando dividir os países para melhor dominá-los. Na América Latina agentes da CIA atuaram no assassinato de dirigentes sindicais, estudantis e políticos de esquerda, na maioria dos países latino-americanos.
VENEZUELA - Gerson Peres Caracas 0416 8259609 - integracionamerica@gmail.comBRASIL - José Gil - Rua Brasílio Itiberê, 3333Curitiba - Brasil - 80250-160Fones: (41) 3528-6264 e 9656-6088 - jornalaguaverde@gmail.com 5311 visitas recebidas.
Pela libertação do ativista e escritor
Cesare Battisti, um refugiado político
ilegalmente preso no Brasil!
.
Divulguem esta notícia para todos seus contatos!
O que está em jogo é muito grave.
1 – O escritor Italiano Cesare Battisti não cometeu nenhum assassinato. Os assassinatos atribuídos a ele ocorreram no mesmo dia a mais de quinhentos quilômetros de distância um do outro, o que tornaria o crime impossível. Além disso, o irmão de um dos mortos defendeu que o assassino não era em hipótese nenhuma Cesare, mas um sujeito alto moreno. Além disso, Cesare foi bode expiatório de um processo que utilizou torturas e delações premiadas.
2 – Nos anos 70, para conter o avanço dos movimentos sociais, como parte da estratégia de tensão da Guerra Fria, o governo Italiano se auto-inflingia ataques violentos e culpava os ativistas de esquerda, encarcerando centenas de lideranças populares e fazendo perseguições em massa. Tratava-se de uma ditadura disfarçada de democracia. Battisti foi mais um dos presos políticos vítimas dessa cruel política dos poderosos de calar a boca dos movimentos sociais.
3 – Battisti foi reconhecido como refugiado político pela França de Mitterrand, e a Itália não questionou isso. Ao questionar que ele tenha refúgio político no Brasil, a Itália desrespeita a soberania nacional do Brasil e nos trata como “república de bananas”.
4 – Battisti está sendo tratado como preso comum, mas na verdade ele é um preso político. Ele escreveu diversos livros na França, onde denunciava as perseguições políticas e a ditadura disfarçada de democracia nos anos 70 da Itália. Estão tentando calar este homem por ter denunciado tudo isso.
5 – Em Janeiro o Ministro da Justiça, Tarso Genro, deu a ele o status de refugiado político, e o judiciário está passando por cima disso, ao querer impor a extradição dele para a Itália. Ele devia estar em liberdade, e está preso ilegalmente.
6 – Battisti na verdade está sendo vítima de um cruel processo onde ele é usado como bode expiatório do governo fascista de Berlusconi, que encena um grande espetáculo para ganhar votos e desviar a atenção popular da crise. A grande mídia crucifica este homem e tenta fazer a cabeça da população, tratando-o como um monstruoso criminoso, quando na verdade ele é um escritor e ativista político perseguido porque incomoda o sistema.
7 – Battisti é defendido por muitos ativistas de diversos países do mundo todo. Ele é mais um perseguido político, como Olga Benário, que foi entregue por Getúlio ao Hitler. A luta pela libertação de Battisti é a luta pela liberdade política.
8 – No Brasil vigora a lei de Anistia, portanto, manter Battisti preso e extraditá-lo significa permitir perseguições políticas no Brasil e abre um precedente perigoso para perseguir e criminalizar os movimentos e lutadores sociais no Brasil, como já vem acontecendo. Abre precedentes perigosos para os direitos fundamentais e liberdades políticas, de opinião e de expressão.
Portanto, somos pela imediata libertação do escritor Cesare Battisti, um homem inocente e perseguido político, e que o poder Executivo do Governo Federal o liberte e lhe dê o asilo e refúgio político. Isso é o mínimo que deve fazer um país que diz defender os princípios de liberdade e democracia.Não podemos permitir que um homem seja usado como bode expiatório num processo absurdo e fascista, para fazer espetáculo num momento em que a crise, barbárie e desagregação do sistema capitalista atingem milhões de pessoas em todo o mundo, ameaçando o futuro da humanidade.
Por isso, LIBERDADE PARA CESARE BATTISTI!
Vamos todos agir, antes que seja tarde!
Acesse a campanha pela libertação de Cesare Battisti!
Ajude a divulgar isso para todos!
http://passapalavra.info/?tag=cesare-battisti
http://cesarelivre.org/
http://coletivotrinca.wordpress.com/
Nós, integrantes do Coletivo Libertário Trinca, expressamos nossa solidariedade ao escritor italiano Cesare Batisti, bem como nosso total repúdio à postura das autoridades italianas que o vem perseguindo e ao processo calunioso e difamatório organizado pelos meios de comunicação, a fim de criminalizar e macular a figura do literato por meio de uma construção equivocada da história da Itália, apresentada como um país inteiramente democrático e apagando-se os últimos anos da década de 70 (os “Anos de Chumbo”), momento histórico marcado pela radicalização da luta de classes e pela ação enérgica da situação que acossou implacavelmente os militantes de esquerda.Na Itália, o fascismo não se extinguiu, apenas se “travestiu” de legitimidade de fachada democrática, fatos que os historiadores não poderão sonegar. Por isso, quem considera esses fatores conclui que Batisti não cometera os crimes dos quais o acusam, sendo, agora, acossado e condenado num processo duvidoso, com delações premiadas e regido por uma justiça cuja imparcialidade é altamente questionável. Assim sendo, fica ainda mais evidente que o escritor não é nenhum criminoso, mas um dissidente político, sua perseguição configura-se como um ato marcadamente político, representando simbolicamente a criminalização dos movimentos sociais e da geração de 68.Sendo o Brasil um país que reivindica a democracia e no qual vigora uma lei de Anistia (para todos os segmentos envolvidos nas lutas desencadeadas no período conhecido como “Ditadura Militar”), seria uma profunda incoerência aprovar a extradição de Batisti, por se tratar de um perseguido político. Esta constatação garante o seu imediato asilo político, previsto na Constituição Brasileira (no Artigo 4º, parágrafo X).O governo italiano, ainda, demonstra profundo desrespeito à soberania do Brasil, quando exige a extradição imediata de Batisti, fato oportuno que não aconteceu outrora, quando a França concedera asilo político a ele e a uma série de refugiados italianos. Caracteriza-se, dessa forma, a verdadeira intenção do governo italiano: calar esta voz que tem denunciado, por meio de seus livros, as arbitrariedades de um período histórico cercado de injustiças, cujos “ecos” ainda ressoam. Battisti é usado como um “bode expiatório” num momento em que a crise da sociedade produtora de mercadorias demonstra os seus limites e consequências nefastas.Desta maneira, reivindicamos do governo Brasileiro a não-extradição de Cesare Batisti e a garantia de seu refúgio político em nosso país.Batisti não é um criminoso, mas um escritor, ativista político e intelectual, injustamente acossado por defender suas posições pela transformação social e emancipação da classe trabalhadora.
Libertem Cesare Battisti!
Coletivo Libertário Trinca
Eva Golinger:
Documentos desclasificados
revelan impulso de Estados
Unidos a formación de
paramilitares en Venezuela
Eva Golinger enfatizó que desde que comenzó el apoyo de Estados Unidos a la formación de grupos irregulares en Venezuela, se ha incrementado el nivel de crímenes en el país suramericano.
La abogada e investigadora estadounidense-venezolana, Eva Golinger, en entrevista con teleSUR. (Foto:teleSUR)
TeleSUR _ 30/09/2009
En entrevista concedida a teleSUR, la abogada e investigadora estadounidense-venezolana, Eva Golinger, advirtió que se ha creado en Venezuela, con apoyo de Estados Unidos, un grupo paramilitar de ultraderecha denominado Autodefensas Unidas de Venezuela.
A continuación el texto íntegro de la entrevista
¿Existen razones para dar crédito a estas actividades de conspiración abierta de altas autoridades del gobierno colombiano y de sectores opositores venezolanos?
Por supuesto que si. Es interesante que las evidencias, como es tradicional también, vienen saliendo con mayor frecuencia durante los últimos años, de lo que ha sido desde hace varios años, una gran sospecha y otro caso que se ha evidenciado con actos concretos como fue en el 2004 con la detención de unos cien paramilitares colombianos en la finca por las afueras de Caracas. Que estaban también montados en un plan de asesinato contra el presidente Chávez, de magnicidio, de desestabilización. Desde entonces ha habido una serie de evidencias que demuestran que la infiltración de paramilitares, más allá de cruzar la frontera, han llegado hasta la ciudad de Caracas. Esto ha sido causante, y muchos lo han sospechado, de que Venezuela no sufría de ciertos crímenes de inseguridad tan potente como hoy en día. Ha existido la sospecha que los paramilitares están promoviendo un ambiente de desestabilitación y ahora más que nunca se está confirmando.
¿Y en ese plan de desestabilización, cuáles podrían ser los modus operandi de estos grupos paramilitares que se infiltran en Venezuela?
Eso forma parte de lo que estados Unidos clasifica como la guerra irregular el uso de grupos militares para promover las acciones violentas para ejecutar también las operaciones especiales ¿Cuáles pueden ser las diferentes acciones? Pueden ser desde el secuestros (que antes Venezuela no sufría como los niveles de hoy en día) , crímenes (que se ven en todo el país), hasta el sicariato, que no es común aquí y si es algo típico de grupos paramilitares y la lamentable guerra que ha existido en Colombia durante más de una década. Tuvimos en el año 2004 el asesinato de, en una forma jamás visto en Venezuela, del fiscal Danilo Anderson, que fue por explosivos, fue acto terrorista, eso es un ejemplo de lo que pueden estar ejecutando estos grupos irregulares, estos grupos paramilitares.
¿De estos planes (magnicida para asesinar al presidente Chávez) conoce el gobierno de Colombia o los altos funcionarios?
Obviamente si, aquí en teleSUR es donde se ha mostrado la entrevista con Rafael García, el ex agente de la DAS, que también hablaba de ese vínculo. Es imposible que no, cuando se habla de un gobierno de Colombia, que es un gobierno paramilitar, cuando existen esos vínculos entre el personaje de Álvaro Uribe y los grupos paramilitares. Quería retomar el tema de como actúa aquí en Venezuela, para llevar también la denuncia, mucha gente que vive en la zona fronteriza Táchira y Apure donde se han infiltrado y el tema de la matanza de los campesinos y luchadores por la tierra, en esa zona. Pueblos como Rubio, por ejemplo, sufren de ese paramilitarismo, hasta el punto de que ya están cobrando vacunas, están imponiendo toques de queda, es como otro país. Los paramilitares están cobrando a toda la comunidad, osea a los residentes , empresarios para la tranquilidad, pero realmente es la imposicion de un estado de terror. Es una manera de reprimir, por que dicen que si no lo paga los van a matar. Hay venezolanos y venezolanas que están viviendo bajo esas circunstancias , eso lo conoce, lo sabe el estado venezolano, por eso el presidente Chávez mandó a grupos de militares, a grupos de la Fuerza Armada Bolivariana para cuidar justamente esa zona y atacar el tema de paramilitarismo.
Ante esta situación que vive Colombia, es conocido también que Estados Unidos no está ajena a la situación que vive Colombia y la incursión del paramilitarismo en Venezuela
Parte de lo que ha sido el Plan Colombia, desde su inicio, ha sido un plan de dominación y control territorial y lo estamos viendo más allá ahora con el tema de la militarización, completa del país, a través de la ocupación de siete bases militares adicionales por parte de EE.UU. Ellos ha estado intentando desde hace tiempo empujar el conflicto de Colombia a territorio venezolano para justificar entonces su presencia y sus actividades en Venezuela.
¿Esto quiere decir que la incursión del paramilitarismo colombiano en Venezuela ha sido ayudado, impulsado por EE.UU.?
La evidencia muestra justamente esa conclusión, debido al hecho de que es Estados Unidos el que ha estado con Álvaro Uribe, durante los últimos diez años, en Colombia, combatiendo estos grupos irregulares, sin embargo, han proliferado y han llegado a Venezuela.
De eso hay evidencia porque hay documentos de Estados Unidos., del Pentágono, del Comando Sur y su división de inteligencia , que dentro de mis investigaciones se han desclasificado parcialmente, muy parcialmente porque están bastante censurados.
Un ejemplo de lo que son las tachaduras, un ejemplo de las pocas líneas que se desclasifican, son ya suficiente información para concluir, que son actividades de grupos irregulares colombianos en Venezuela.
Esto es un documento del 14 de abril de 2003 del Comando Sur, del centro de inteligencia, donde se habla del grupo Autodefensas Unidas de Venezuela. Específicamente dice que las Autodefensas Unidas de Venezuela es un grupo paramilitar que se autodescribe como una milicia bolivariana, creado para radicar los insurgentes y los elementos que andan dentro de la frontera venezolana. Dicen que las AUV fueron creados por la AUC, que son los grupos paramilitares. Esto fue en el años 2003, incluso dicen que fueron creados el primero de marzo de 2003.
Podemos concluir que Estados Unidos, desde el año 2003, casi desde su creación, tenia el conocimiento pleno de su existencia y de su creación . Estados Unidos no ha denunciado esto, siempre hemos sufrido, aquí en Venezuela todos los ataques del gobierno de Washington, supuestamente acusando a Venezuela de darle refugio a grupos irregulares de Colombia , como las FARC o el ELN.
Ellos lo denuncian como grupos terroristas . Jamás hemos escuchado en una declaración del Pentágono o la Casa Blanca , el nombre de Autodefensa Unidas Venezolanas como creación de los paramilitares colombianos. Incluso, como dicen los documentos , para ejecutar las actividades de los paramilitares colombianos dentro de Venezuela. Es obvio que es una organización que fue creado con el fin de esa primera acción que fue el plan de magnicidio que casi lograron ejecutar en el 2004 aquí en Caracas con el descubrimiento de esos cien paramilitares.
Es la militarización de América Latina y el esfuerzo de Estados Unidos de recuperar su influencia en la región bajo la fuerza. Tenemos conocimiento que hay más de 3mil integrantes de grupos irregulares y con un plan para desestabilizar, para neutralizar a los movimientos revolucionarios. El uso paramilitar no es primera vez que se usa, en Cuba también se realizó.
Dentro de ese acuerdo entre Estados Unidos y Colombia, ademas de paramilitares, han sido utilizados los mercenarios que prestan los servicios de guerra. Ademas de los paramilitares colombianos, como Águilas Negras, AUC; los contratistas militares ya existen en Colombia.
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TeleSUR _ 30/09/2009
EUA e Israel articulam para
impedir eleições diretas
para o Parlasul no Brasil
CIA, Pentagono, Departamento de Estado e MOSSAD abrem Escritório em Brasilia e articulam arquivamento de projeto que regulamenta
eleições de 2010 no Parlasul.
CURITIBA/BR-ASSUNÇÃO / PAR / 21.09.09 / REDE SP/RJ//Br - PRESSDIPLOMATIK - Confirmam-se as especulações oriundas e presentes nas discussões politicas dos movimentos sociais latino americanos que reunidos neste último final de semana, dias 19 e 20, em Curitiba ( Brasil ) para debaterem as eleições diretas no Parlasul, terminaram por confirmar o envolvimento da CIA e do MOSSAD, os serviços de inteligência dos Estados Unidos e de Israel para impedir a votação nos respectivos Congressos Nacionais de cada país, Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai ~dos projetos de regularização das eleições diretas no Parlasul, ora ofecendo vantagens ou fazendo chatagem com os mesmos para evitar a regularização das mesmas de forma direta, uma vez que as mesmas acontecendo de forma direta controlarão a escolha dos respectivos parlamentares nestes países.
Num Encontro Internacional que reuniu representantes de aproximadamente cem entidades sociais e organizações populares brasileiras, argentinas, paraguaias e uruguaias,dos países membros do MERCOSUL foi debatido pelos presentes a estratégia para a realização das eleições que devem ser direta, secreta e universal, conforme determina o Protocolo de Constituição do Mercosul e a participação popular neste processo, que começou no Brasil por iniciativa do MDD - Movimento Democracia Direta, hoje uma organização politica cultural brasileira com líderes remanescentes do Movimento dos Comitês Revolucionários, antiga organização revolucionária de combate a ditadura militar no Brasil.
Juan Gonzalez Echeverria, Diretor de Assuntos Internacionais do Forum Argentino pelas Eleições no Parlasul afirmou que existe uma articulação de diversos parlamentares que hoje compõem aquela instituição internacional dos quatro países, dispostos a impedir as eleições, e denunciou que a CIA, o Departamento de Estado e o Pentagono, juntamente com o Governo de Israel instalaram um Escritório no Brasil, em Brasilia, para impedir que o Congresso Nacional brasileiro vote a regularização das eleições. " Os EUA temem que a realização diretas destas eleições politize o povo brasileiro e sul americano, com debates como a instalação de bases militares na Colôbia objetivando invadir o Brasil e a Venezuela, a 4ª Frota que hoje cerca o Brasil e a Venezuela e os Agentes Secretos infiltrados na Amazônia, dentre outras ações que desenvolvem clandestinamente em países como a Venezuela, Bolivia, Equador, Paraguai e Brasil", afirmou.
Hernadez Jarrim, representante do Comitê Uruguaio pelas Eleições Diretas no Parlasul confirmou as declarações de Echeverria afirmando que tambem parlamentares uruguaios estão tentando adiar a votação do projeto de regularização, como estão fazendo no Brasil, para que não acontecendo isso os Parlamentares do Parlasul sejam eleitos indiretamente, através do próprio Congresso Nacional de cada país. Jarrim afirmou que as eleições já foram realizadas no Paraguai por pressão dos movimentos sociais e devem acontecer nos demais países, porisso foi aprovado no Encontro Internacional um dia internacional pela ocupação dos respectivos parlamentos, por vinte e quatro horas e que seja exigido a votação dos respectivos projetos de regularização das eleições. No Brasil as movimentações estão previstas para a próxima semana.
O Forum Brasileiro de Defesa das Eleições Diretas no Parlasul, que esteve representado por organizações populares de diversos estados brasileiros, pronunciou-se através da Advogada e professora Adriana Rebello, que afirmou serem sérias as denuncias feitas e as descobertas do que já vem sendo divulgado por alguns setores da mídia alternativa e afirmou que além de haver um boicote por parte de alguns parlamentares brasileiros que não desejam as eleições, é preciso investigar estas relações promiscuas entre parlamentares brasileiros e os serviços secretos dos EUA e de Israel. Acusou os mesmos de serem vende pátrias e entreguistas e disse que levará neste final de semana o assunto a reunião do Forum para divulgar em todo o Brasil o nome dos membros da Representação Brasileira e pedir ao Ministério Público e á Policia Federal que investigue êsses indicios de crimes contra o povo brasileiro. Adriana afirmou ainda que o Movimento Democracia Direta, organização que estar se organizando em Santa Catarina onde atua no movimento estudantil passe livre, já fez diversas denuncias nesse sentido através de seu Coordenador Nacional, Acilino Ribeiro.
Carlos Carraro, também participante do Encontro Internacional e dirigente da Central Sindical dos Trabalhadores informou que existe uma relação incestuosa entre os serviços de inteligência dos EUA e a grande imprensa brasileira, que desde o começo não toca no assunto e recebem enromes somas de dinheiro para omitir qualquer noticia sobre o Parlasul. Informou que o interesse em Israel impedir as eleições diretas para o Parlasul no Brasil e demais países da América do Sul é que os candidatos irão denunciar o Acordo de Livre Comércio entre o Mercosul e aquele país aprovado no último mês e que com uma maioria de esquerda êste seja revogado. Carraro confirmou que foi informado no Encontro que a CIA , o Pentagono e o Departamento de Estado controlam três canais de TV a Cabo e que são transmitidos diariamente para toda América do Sul e mais 150 países apenas matérias e reportagens de interesse do imperalismo. No Brasil, disse: " existe uma grande rede de televisão quetem um Jornal de abrangência nacional que só vai ao ar após o Adido de Imprensa da Embaixada dos EUA no Brasil liberar", concluio.
Ao final do Encontro foi aprovada a Carta de Curitiba, que reivindica as eleições diretas no Parlasul e a aprovação no Brasil do Projeto do Deputado Carlos Zarattini que já tramita no Congresso, assim como uma ampla campanha de divulgação do assunto, uma vez que aproximadamente 99,99% do povo brasileiro nunca ouviu falar que essas eleições acontecerão.
Os participantes consideraram o evento um sucesso e que vão exigir a partir de agora a regularização pelos respectivos parlamentos nacionais, e que farão uma ampla mobilização popular envolvendo trabalhadores e estudantes dos quatro países para que essa regulamentação se dê até o final do ano, uma vez que como não se trata de materia eleitoral, mas de materia constitucional, a mesma pode ser regulamentada até o mês de dezembro.
FONTE - ASSIMP da CST - CUESUL - FORUMSUL - FAEPARSUL - REDENOTSUR
Solange Coêlho - PRESSDIPLOMATIK e Eunice Canavarro INTERPRESS / Paraguai
CURITIBA/BR-ASSUNÇÃO / PAR / 21.09.09 / REDE SP/RJ//Br - PRESSDIPLOMATIK - Confirmam-se as especulações oriundas e presentes nas discussões politicas dos movimentos sociais latino americanos que reunidos neste último final de semana, dias 19 e 20, em Curitiba ( Brasil ) para debaterem as eleições diretas no Parlasul, terminaram por confirmar o envolvimento da CIA e do MOSSAD, os serviços de inteligência dos Estados Unidos e de Israel para impedir a votação nos respectivos Congressos Nacionais de cada país, Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai ~dos projetos de regularização das eleições diretas no Parlasul, ora ofecendo vantagens ou fazendo chatagem com os mesmos para evitar a regularização das mesmas de forma direta, uma vez que as mesmas acontecendo de forma direta controlarão a escolha dos respectivos parlamentares nestes países.
Num Encontro Internacional que reuniu representantes de aproximadamente cem entidades sociais e organizações populares brasileiras, argentinas, paraguaias e uruguaias,dos países membros do MERCOSUL foi debatido pelos presentes a estratégia para a realização das eleições que devem ser direta, secreta e universal, conforme determina o Protocolo de Constituição do Mercosul e a participação popular neste processo, que começou no Brasil por iniciativa do MDD - Movimento Democracia Direta, hoje uma organização politica cultural brasileira com líderes remanescentes do Movimento dos Comitês Revolucionários, antiga organização revolucionária de combate a ditadura militar no Brasil.
Juan Gonzalez Echeverria, Diretor de Assuntos Internacionais do Forum Argentino pelas Eleições no Parlasul afirmou que existe uma articulação de diversos parlamentares que hoje compõem aquela instituição internacional dos quatro países, dispostos a impedir as eleições, e denunciou que a CIA, o Departamento de Estado e o Pentagono, juntamente com o Governo de Israel instalaram um Escritório no Brasil, em Brasilia, para impedir que o Congresso Nacional brasileiro vote a regularização das eleições. " Os EUA temem que a realização diretas destas eleições politize o povo brasileiro e sul americano, com debates como a instalação de bases militares na Colôbia objetivando invadir o Brasil e a Venezuela, a 4ª Frota que hoje cerca o Brasil e a Venezuela e os Agentes Secretos infiltrados na Amazônia, dentre outras ações que desenvolvem clandestinamente em países como a Venezuela, Bolivia, Equador, Paraguai e Brasil", afirmou.
Hernadez Jarrim, representante do Comitê Uruguaio pelas Eleições Diretas no Parlasul confirmou as declarações de Echeverria afirmando que tambem parlamentares uruguaios estão tentando adiar a votação do projeto de regularização, como estão fazendo no Brasil, para que não acontecendo isso os Parlamentares do Parlasul sejam eleitos indiretamente, através do próprio Congresso Nacional de cada país. Jarrim afirmou que as eleições já foram realizadas no Paraguai por pressão dos movimentos sociais e devem acontecer nos demais países, porisso foi aprovado no Encontro Internacional um dia internacional pela ocupação dos respectivos parlamentos, por vinte e quatro horas e que seja exigido a votação dos respectivos projetos de regularização das eleições. No Brasil as movimentações estão previstas para a próxima semana.
O Forum Brasileiro de Defesa das Eleições Diretas no Parlasul, que esteve representado por organizações populares de diversos estados brasileiros, pronunciou-se através da Advogada e professora Adriana Rebello, que afirmou serem sérias as denuncias feitas e as descobertas do que já vem sendo divulgado por alguns setores da mídia alternativa e afirmou que além de haver um boicote por parte de alguns parlamentares brasileiros que não desejam as eleições, é preciso investigar estas relações promiscuas entre parlamentares brasileiros e os serviços secretos dos EUA e de Israel. Acusou os mesmos de serem vende pátrias e entreguistas e disse que levará neste final de semana o assunto a reunião do Forum para divulgar em todo o Brasil o nome dos membros da Representação Brasileira e pedir ao Ministério Público e á Policia Federal que investigue êsses indicios de crimes contra o povo brasileiro. Adriana afirmou ainda que o Movimento Democracia Direta, organização que estar se organizando em Santa Catarina onde atua no movimento estudantil passe livre, já fez diversas denuncias nesse sentido através de seu Coordenador Nacional, Acilino Ribeiro.
Carlos Carraro, também participante do Encontro Internacional e dirigente da Central Sindical dos Trabalhadores informou que existe uma relação incestuosa entre os serviços de inteligência dos EUA e a grande imprensa brasileira, que desde o começo não toca no assunto e recebem enromes somas de dinheiro para omitir qualquer noticia sobre o Parlasul. Informou que o interesse em Israel impedir as eleições diretas para o Parlasul no Brasil e demais países da América do Sul é que os candidatos irão denunciar o Acordo de Livre Comércio entre o Mercosul e aquele país aprovado no último mês e que com uma maioria de esquerda êste seja revogado. Carraro confirmou que foi informado no Encontro que a CIA , o Pentagono e o Departamento de Estado controlam três canais de TV a Cabo e que são transmitidos diariamente para toda América do Sul e mais 150 países apenas matérias e reportagens de interesse do imperalismo. No Brasil, disse: " existe uma grande rede de televisão quetem um Jornal de abrangência nacional que só vai ao ar após o Adido de Imprensa da Embaixada dos EUA no Brasil liberar", concluio.
Ao final do Encontro foi aprovada a Carta de Curitiba, que reivindica as eleições diretas no Parlasul e a aprovação no Brasil do Projeto do Deputado Carlos Zarattini que já tramita no Congresso, assim como uma ampla campanha de divulgação do assunto, uma vez que aproximadamente 99,99% do povo brasileiro nunca ouviu falar que essas eleições acontecerão.
Os participantes consideraram o evento um sucesso e que vão exigir a partir de agora a regularização pelos respectivos parlamentos nacionais, e que farão uma ampla mobilização popular envolvendo trabalhadores e estudantes dos quatro países para que essa regulamentação se dê até o final do ano, uma vez que como não se trata de materia eleitoral, mas de materia constitucional, a mesma pode ser regulamentada até o mês de dezembro.
FONTE - ASSIMP da CST - CUESUL - FORUMSUL - FAEPARSUL - REDENOTSUR
Solange Coêlho - PRESSDIPLOMATIK e Eunice Canavarro INTERPRESS / Paraguai
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» Publicada em 230909 - MOGI NEWS
Procuradoria da República
do DF vai investigar caso
de palestinos
A Procuradoria da República no Distrito Federal (PRDF) pretende apurar as responsabilidades do Conselho Nacional dos Refugiados (Conare) do Alto Comissariado das Nações Unidas (Acnur) e da Cáritas Brasileira sobre uma suposta recusa de assistência material a um grupo de refugiados palestinos que esteve acampado, por mais de um ano, em Brasília. A conversão do procedimento preparatório para inquérito civil público para investigação dos fatos já tramita no órgão.
Assessorados pelo advogado Acilino Ribeiro, coordenador nacional do Movimento Democrata Direta (MDD), 21 palestinos, que chegaram ao Brasil em 2007, acamparam em Brasília de maio de 2008 até meados de agosto deste ano. Eles alegavam dificuldades de adaptação e falta de apoio do governo brasileiro.
Diante da situação, o Instituto Autonomia, entidade que atua na promoção e defesa dos direitos humanos, se solidarizou com a causa e ofereceu assessoria por meio da advogada Sandra Nascimento. "Não tendo pátria para retornar, é preciso encontrar uma saída diplomática e humanitária para os palestinos. Não é aceitável que os órgãos envolvidos continuem se omitindo na questão", afirmou Sandra.
Os palestinos ainda estão em Brasília, porém, estão em abrigos oferecidos por entidades beneficentes. São representantes de todas as localidades nas quais foram designados a ir quando chegaram ao Brasil, inclusive de Mogi.
A abertura do inquérito foi decidida depois de inúmeras reu-niões entre os refugiados e a PRDF. A Assessoria de Cooperação Jurídica Internacional da Procuradoria-Geral da República planeja convocar uma audiência pública para discutir as soluções para o caso dos refugiados palestinos que estão no Brasil.
Procurado pelo Mogi News, o porta-voz do Acnur no Brasil, Luiz Fernando Godinho, informou que não teria tempo para formular uma resposta até o prazo do fechamento desta edição e que enviaria, posteriormente, um posicionamento. O secretário-regional da Cáritas Brasileira, Antenor Rovida, não foi encontrado pela reportagem. (N.R.)
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