quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Ameaças de ISRAEL e EUA ao IRÃ com nova guerra revolta o mundo.

  ISRAEL e EUA ameaçam IRÃ com nova
guerra imperialista e revoltam o mundo



Israel e EUA em mais uma jogada perigosa

Eminente ataque de Israel ao Irã mobiliza movimentos populares
 em defesa da paz e contra mais uma guerra imperialista

Por KÁTIA CANAVARRO e PETER BLAIR.

MIDIA SEM FRONTEIRAS:Madrid\Paris\Brasília - Em 15.11.11 p\ KCePB. A respeito do clima criado por Israel contra o programa nuclear do Irã e os rumores de que estes podem unilateralmente atacar instalações nucleares iranianas, diversos analistas nacionais e líderes de movimentos pacifistas internacionais apresentaram diversas analises, em especial como uma reação indignada contra os programas midiáticos apresentado por alguns meios de comunicação tanto a nível internacional e também no Brasil, como a Globo News, que fez um programa exclusivo neste último sábado, dia 12, chamado Painel, apresentado pelo recém denunciado pelo Wilkleaks, informante da CIA, Willian Waack, onde se caracteriza o programa como um relesse internacional. Onde o governo estadunidense paga para que o mesmo seja feito com criticas ao Irã em diversos países.

Segundo analises feita por especialistas em mídia política e geopolítica internacional, “os israelenses estão extremamente chateados devido aos acontecimentos que têm ocorridos no mundo árabe em 2011, as quais secundarizaram a prioridade política e midiática do caso nuclear iraniano e em que durante este tempo o ocidente indesejavelmente não podia tratar a questão nuclear iraniana, reativando e encaminhando-o para novas sanções e Resoluções”, afirma O Boletim Popular, de circulação entre os indignados na Europa.

Em note divulgada pelo movimento Paz Sem Fronteira, com atuação na Europa e muito forte na Espanha e França, onde faz parte do movimento dos Indignados, e também nos EUA onde o governo norte americano prendeu diversos de seus militantes “ O Estado de Israel está preocupado com esta situação porque sabe que os acontecimentos em curso nos países árabes não será de uma forma truculenta que se acalmarão os ânimos e brevemente é muito provável que ainda se espalhem para outros países, em especial a Arábia Saudita e o Bahren, onde existem duas sanguinárias ditaduras com monarcas que são capaz de tudo para permanecer no poder e aliados dos EUA e de Israel.”. A nota diz ainda que “Israel e os EUA estão frustrados em razão de que o caso nuclear iraniano não voltará como assunto dominante no ocidente. Ambos sentem que o ocidente já não pode se dedicar adequadamente e priorizar esta questão, que praticamente é uma campanha orquestrada por Washington e Telavive”. Afirma.

Na analise feita por analistas políticos internacionais “Israel segue esta tática, intimidando o mundo com o anúncio de que chegou a conclusão da necessidade de estender a mão em uma loucura e neste ato considerado por todos como perigoso”.

Outros importantes analistas internacionais como jornalistas e cientistas nucleares membros de organizações pacifistas afirmam que “assim, voltando, mas uma vez a atenção mundial para a questão nuclear iraniana, os norte-americanos, para acalmar a fúria israelense, e por sua vez com uma desculpa de que devem de qualquer maneira reavivar o caso nuclear iraniano, começaram a pressionar Rússia e China com o intuito de aprovarem nova Resolução contra o Irã”.

Na Europa e no próprio seio da sociedade estadunidense, contrária aos governos democrata e também contra os republicanos, “o ocidente pretende intimidar a Rússia e a China e outros países que apóiam o Irã no Conselho de Segurança das Nações Unidas para apoiarem uma ação irracional e terrorista de Israel permitindo e legalizando um ataque nuclear ao país persa.Mais adiante afirmam que mesmo , segundo todas as informações, Israel nem os EUA não tendo nenhuma certeza sobre o que alegam, desejam atacar”. Para eles, todo o esforço que Israel está fazendo é dentro deste quadro. Na verdade, todas as ações se limita a um tipo de operações psicológicas, tendo em consideração que no fundo e de fato eles sempre desejavam um ataque contra o Irã. Na pratica eles querem com isso dissuadir o mundo. Naturalmente, esta é uma tática que duas vezes foi utilizada no passado, mas não no tamanho da operação que desejam desenvolver contra o povo iraniano pelo apoio que este dá a Revolução dos Aiatolás. Britânicos e estadunidenses juntos, como protagonistas de uma nova política terrorista no mundo estão projetando cenários para que nos próximos meses seja aprovada uma nova resolução da ONU contra o Irã.

A mídia mundial, mesmo sobre controle dos EUA e dos governos europeus, que gastam milhões de dólares e euros para mantê-la sob controle indaga: o que fará o Irã para neutralizar esta operação?

Fontes de grupos especialistas em geopolítica e estratégia militar na Europa afirmam que : “Em primeiro lugar, qualquer ataque militar às instalações nucleares do Irã efetivamente não trará resultados eficazes para os invasores. Mesmo os israelitas e o ocidente admitiram que a República Islâmica do Irã pela experiência que ganhou internacionalmente, espalhou suas instalações nucleares em lugares diferentes e não centralizou as suas atividades somente numa unidade nuclear. Cada parte deste programa está situado num lugar diferente no país e até mesmo nas instalações fortificadas e subterrâneas. Portanto, esta atuação iraniana tira qualquer resultado prático e bem sucedido para um eventual ataque e até descarta qualquer tipo de propaganda acerca do um ato preventivo”.

Segundo ainda estes especialistas, “cada tipo de ataque deve ser realizado de acordo com os resultados, quando esta ação podia não satisfazer as expectativas, e podia até aumentar os prejuízos, é natural que comece com propaganda num espaço de guerra psicológica”.

Por outro lado, o Irã até admite que possa haver um ataque mesmo sem causar golpes fundamentais à suas instalações nucleares, como um ato que contraria regulamentos e direitos internacionais, e nesse sentido a República Islâmica do Irã pode se retirará do Tratado de Não Proliferação (TPN), e assim não haverá qualquer tipo de compromisso com a Agencia Internacional da Energia Atômica e não deverá mais permitir visitas dos inspetores da AIEA. Ameaçar o Irã neste momento trará grande impacto e poderia causar o fim de cooperação desse pais com a Agencia e é exatamente para evitar isso que o ocidente pressiona Israel, pois sabe que o impacto de uma intervenção militar não seria tanto, mas sim poderia trazer conseqüências muito graves.

Jornalistas e correspondentes de guerra reunidos num Encontro Internacional em Paris neste último final de semana afirmaram que “Isso será um erro grave de Israel e dos EUA, se pensam que arbitrariamente poderão agir da mesma forma como gostariam de fazer com a Síria e anos antes fizeram com o Iraque e não sentir as conseqüências. O mundo deve saber que o caso iraniano é diferente e a República Islâmica do Irã tem muitas opções, sendo uma delas a de se retirar do TNP(Tratado de Não Proliferação) e não permissão a supervisão da Agência. Outra é que o Irã é uma potência militar regional com grande poder de defesa.

Desta forma, analisam os especialistas que Israel sabe que qualquer ação militar contra o Irã, na seqüência terá uma resposta militar adequada e estando fora do TPN não se resumirá à medidas políticas. O Irã responderá diretamente a Israel e aos EUA , seu grande aliado, que atualmente tem uma presença militar na região, e tanto no mar como em terra seus militares estão no raio do alcance das forças armadas iranianas. Entretanto, um ataque contra o Irã, não será somente uma ação militar unilateral e uma loucura de Israel e a responsabilidade não recairá somente sobre o Estado judeu. Qualquer ataque partindo de Israel por via aérea passará pelos espaços dos países árabes e será facilmente detectado pelos EUA. Portanto, se um ataque foi tomado sob os auspícios dos EUA, a responsabilidade também será compartilhada entre este e Israel e seria reservado o direito de resposta militar da República Iraniana a este ataque dos dois países.

A diplomacia iraniana nesse sentido tenta impedir uma guerra psicológica e enfatizar uma resposta decisiva a qualquer ataque em conversas com outros países, incluindo a Rússia, China e o Brasil e demais países membros do Conselho de Segurança como aos membros da AIEA e países do Movimento Não Alinhados.

Outra analise recente e que passa a preocupar os israelenses e estadunidenses é o apoio que os movimentos sociais internacionais pela paz e direitos humanos passaram a dá ao regime iraniano em face do avanço político de sua diplomacia em diversas partes do mundo, especialmente na América Latina. Lideranças e dirigentes dos movimentos sindical, comunitário, estudantil e feminino na América do Sul passaram a ter uma ótima relação com Teerã e se preparam para manifestações em vários países contra a guerra que Israel e EUA querem fazer e pela paz que o Irã e demais nações desejam. Movimentos Sociais europeus, africanos e latinos americanos vão levar uma proposta de desenvolvimento de uma campanha pela paz ao FSM – Fórum Social Mundial, a se realizar em janeiro próximo em Porto Alegre, que se aprovada se tornará um movimento tal qual se formou a dos Indignados em diversos países da Europa e dos EUA.





FONTE: Mídia Sem Fronteiras\AGNOTMUNDO; INTERPRESS.DIPLOMATIK; INTERPRENSA BRASIL; Mídia Sindical; Imprensa Mulher; Mídia Juventude; Rede Noticias Mundo;  De MADRID\PARIS\BRASIL.