quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Que tipo de políticos somos?

Existem dois tipos de políticos:  o tradicional e o revolucionário.


O tradicional tem interesses

O revolucionário tem uma causa.

O tradicional 
luta para defender o lucro dos bancos; das grandes empresas, do latifúndio e das indústrias escolares; é o representante dos banqueiros, dos capitalistas; dos latifundiários e dos comerciantes do ensino e da cultura.

O revolucionário luta na defesa das causas operárias, dos camponeses sem terra, dos estudantes e da juventude.

O político tradicional defende privilégios. 

O político revolucionário luta por direitos.

O tradicional faz guerras e destrói o eco-sistema.

O revolucionário luta pela paz e protege o meio ambiente.

O tradicional 
quer se eleger e perpetuar-se no poder dizendo-se representante do povo.

O revolucionário impulsiona o povo ao exercício pleno da cidadania para que ninguém se diga seu representante.

O político tradicional é chauvinista, xenófobo e defende a globalização.

O revolucionário é solidário, humanista e defende o internacionalismo.

O político tradicional não tem limites: prende, tortura e mata usando o terrorismo de estado para legalizar seus atos.

O revolucionário acredita que só a sociedade legitima suas ações e luta contra o terrorismo.

O político tradicional quer institucionalizar a “Democracia Representativa” para construir seu poder em cima do povo.

O revolucionário quer popularizar a Democracia Direta para construir o Poder Popular.

Os políticos tradicionais são todos iguais e se pactuam para defender seus interesses.

O político revolucionário é diferente, ele se mobiliza para lutar pela causa que acredita.

O político tradicional se diz representante do povo e usa a policia para reprimir os direitos populares, como greves, passeatas, atos públicos e jornadas de luta.

O revolucionário
 é um instrumento de luta do povo e se coloca à frente dessas manifestações.

O político tradicional ganha para brigar.

 O revolucionário luta para ganhar.

O político tradicional tem preço.

 O revolucionário tem valor.

O político tradicional
 tem interesses. 

O revolucionário tem um causa.

No político tradicional
 prevalece o egoísmo e a inveja.

No político revolucionário existe o companheirismo e a solidariedade.

O político tradicional
 quer manter o povo na ignorância e um eterno analfabeto político.

O revolucionário
 se forma ideologicamente e socializa seus conhecimentos educando politicamente o povo.

O político tradicional quer a educação paga e submissa.

O revolucionário quer a educação pública e libertadora.

O político tradicional
 quer a morte do miserável.

O revolucionário
 quer a destruição da miséria.

O político tradicional quer sempre se beneficiar.

O político revolucionário
 está sempre disposto a se sacrificar.

O político tradicional é sempre orientado pelo ódio.

O político revolucionário
 é sempre movido pelo amor.

O político tradicional
 luta sempre para construir presídios.

O revolucionário
 luta permanentemente para construir escolas e hospitais.

O político tradicional é corrupto. 

O revolucionário nunca se corrompe.

O político tradicional é arrogante e quer ser importante.

O revolucionário
 é humilde e quer ser útil.

O político tradicional é militarista. 

O revolucionário é militante.

O político tradicional busca sempre se vingar.

O revolucionário
 busca sempre fazer justiça.

O político tradicional quer o povo lhe servindo.

O revolucionário quer servir ao povo.

O político tradicional
 faz da vida um pesadelo de injustiças e opressões.

O revolucionário
 sonha a vida toda com justiça e liberdade.

O político tradicional 
quer ser Deus e não acredita em nada.

O revolucionário busca a Deus, e luta sempre pelo que acredita.

Chegou à hora de acordar. Vale à pena sonhar.

Acilino Ribeiro (Havana, Cuba -1994).

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