na grande Celebração por ocasião do 38º
Aniversário da Evacuação e Expulsão das
Forças e Bases do Exército Norte-Americano
da Líbia.
MCR [10.07.2008 11:02]
Trípoli, 11 de junho de 2008
Esta terra intocada que foi irrigada pelo imaculado sangue dos antepassados e coberta por seus corpos puros para defendê-la através das etapas da historia, estava, há pouco tempo, totalmente ocupada militarmente. E desde 1954, o agente falido regime monárquico havia assinado o Tratado de Escravidão com os Estados Unidos de América.
Quando lemos os termos do Tratado, vemos de maneira clara que prevêem inicialmente que “as áreas que os norte-americanos ocupam agora conforme definidas, as áreas que as forças militares norte-americanas ocupam e utilizam, e todas as áreas a serem integradas a elas posteriormente”, isso quer dizer que quando o tratado foi firmado em 1954, as forças norte-americanas já ocupavam os territórios libios antes da assinatura desse tratado porque o tratado reconhece que as áreas ocupadas e utilizadas pelas forças militares norte-americanas, são as “áreas acordadas” e são chamadas “as áreas acordadas”, além das áreas a serem acordadas posteriormente.
É vergonhoso, irmãos, pode ser estranho ou não, que a chamada Câmara dos Deputados eleita pelo povo líbio e a luta dos ingênuos, simples e bondosos a favor deste ou daquele candidato, é a mesma que ratificou o que foi assinado pelo agente e traidor, o chamado Mustafá Bin Halim, que era então o presidente do Governo Libio. Eles aprovaram esse tratado, a partir do qual os territórios, o espaço marítimo e o espaço aéreo da Líbia, passaram a ser ocupados pelos Estados Unidos de América.
Isso aconteceu em 1954, aqueles eram os parlamentares da Câmara dos Deputados e no Senado, exceto quatro senadores que se recusaram a assinar. E devemos conhecê-los para dignificá-los e glorificá-los, ou glorificar seus familiares caso eles tenham falecidos. Não nos esquecemos de suas posições naquelas circunstâncias difíceis. O tratado de 1954 com os norte-americanos tolheu a Líbia, e transformou-a depois de ter declarado sua independência, um ou dois anos antes. Foi firmado o tratado que levou à Líbia de volta à ocupação militar direta dos países do ocidente. O ano de 1954 significou o ano da falsa independência.
No que diz respeito às forças britânicas, elas já existiam desde a segunda guerra mundial, e naquela época não havia desculpa para alguém discutir a presencia militar britânica porque todas as cidades líbias eram repletas de campos militares britânicos.
Mas, os norte-americanos, britânicos e o os paises do ocidente, inclusive a Itália, sabiam naquele tempo que a Líbia era uma lagoa de petróleo e gás, então deveriam ocupá-la e dividi-la entre si.
Assim sendo, a Inglaterra depois da segunda guerra mundial, manteve suas forças na Líbia para receber a sua parte, sua parcela da riqueza líbia de petróleo e gás.
Porém, os Estados Unidos não queriam que a Grã Bretanha se apoderasse sozinha das riquezas do petróleo, por isso precipitou-se a ocupar a Líbia antes da assinatura do tratado de 54, as forças norte-americanas entraram antes da assinatura do tratado, assim como vêem agora quando as forças norte-americanas entram na região do Crescente Fértil, Afeganistão, Panamá, Granada e Iugoslávia sem autorização de ninguém.
As forças norte-americanas invadem em turbas as regiões que querem sem encontrar resistência nenhuma no inicio, e assim as forças norte-americanas entraram na Líbia, temendo que Inglaterra se apoderasse do petróleo e do gás líbios, e assim a Líbia foi ocupada pelas forças norte-americanas antes da assinatura do tratado de 54.
Esse tratado, que trouxe toda a vergonha aos governantes da Líbia naquele tempo, os agentes reacionários, o agente regime monárquico, colocava as áreas acordadas sob ocupação direta, e há quem diga também que os territórios ao redor das áreas acordadas, também sob a proteção norte-americana.
Isso significa que em um lugar como este, esta base que era chamada de Base de Wells e que nos chamávamos de Base de El Melahah (Navegação) e agora é chamada de Base de Ometeika, em referencia `a mártir Ometeika, a criança que foi morta pelos Estados Unidos de América, as mesquitas na volta da base, inclusive esta base, e as casas, lojas, as esquinas islâmicas, os memoriais, as fazendas e todas as instalações em volta das áreas acordadas, que eram as áreas sob ocupação direta, eram consideradas áreas sob proteção norte-americana.
Quer dizer que a área ocupada, a base americana e as áreas ao redor estavam todas sob ocupação, significa que os libios que, por coincidência, viviam nas áreas entregues aos norte-americanos, tornaram-se escravos das forças norte-americanas.
Isto é fato comprovado pelo artigo 30 do tratado de 1954.
E eles diziam que a Líbia era um país independente, será que este era um país independente?
Havia lá um exército italiano formado de 20 mil individuos que não usavam uniforme militar, eles se apoderaram das instalações econômicas e das terras agrícolas, especialmente em Trípoli e adjacências. Tudo o que era chamado de estado de Trípoli era ocupado por um exército italiano vestido em trajes civis.
Este é o país que era independente!
Então, qual foi a falsa independência : ? A de 24 de dezembro, ou a de primeiro de setembro de 1969?
O dia primeiro de setembro é o verdadeiro dia de independência. O dia da libertação.
A base de El – Melaha era a base mãe, a maior base de treinamento fora dos Estados Unidos de América.
Apoiava-se em outro conjunto de bases, de campos de treinamento, bases de espionagem e inteligência, de comunicação, que se estendiam até a cidade de Tajura, os campos de tiro nas bases de Al Watiah e Sidi Belal, e os depósitos dessas bases ocupavam outra base e todas estas áreas.
O grave é que todo o espaço marítimo, aéreo e terrestre entre uma base americana e outra, estava sob o domínio americano. Quer dizer que todo o território situado entre esta base e a de Al-Watiah, era domínio americano, assim como entre aquela base e a cidade de Tajura.
Claro que tinham se juntado a eles as forças britânicas, que estabeleciam campos em qualquer lugar sem qualquer limitação. Isso porque não existiam zonas acordadas para a presença das forças britânicas, já que toda a Líbia era ocupada pela Inglaterra.
Quando tentei, como oficial do exército líbio, entrar naquela base para explorá-la , chegou um grupo de militares americanos e me pararam dizendo “pára”, eu respondi “não, eu sou oficial do exército líbio”. Eles falaram :“sim, não pode entrar na base de Wells justamente porque é um oficial do exército líbio”.
Imaginem, eles disseram :“não entre”, " você não tem este direito sendo um oficial libio”. Olhem a indignação, a situação em que vivíamos : a um oficial do exercito libio eles falaram que era proibido entrar na base, porque para os norte – americanos era considerada um território americano.
Mas voltei na manhã do dia primeiro de setembro, junto com os oficiais livres, quando cercamos esta base com metralhadoras e fuzis. Naqueles tempos eles não tinham tanques, aviões nem mísseis.
Os Estados Unidos foram surpreendidos com o cerco desta base mãe por todos os lados pelos bravos oficiais, tenentes e soldados no dia primeiro de setembro. Quando os Estados Unidos perguntaram sobre o assunto, os oficiais livres responderam que era óbvio :“saiam da nossa terra, saiam das terras que vocês ocuparam, este é o dia da independência, chegaram os libertadores que não aceitam que um só pedaço de suas terras fique ocupado, ou será a morte”.
Naquelas horas, e após a Líbia ter sido declarada república, aqueles a quem vocês chamam agora e com razão, de cães vadios, correram como ratos assustados, entrando na base de Al-Melaha, pedindo aos seus amos norte-americanos, que foram recrutados pela CIA para retirá-los rapidamente, e embarcá-los nas primeiras horas em caixas a bordo de aviões americanos, antes que fossem presos e mortos pelos oficiais livres.
Depois disso, os oficiais livres informaram aos norte-americanos que qualquer avião que decolasse depois seria derrubado. O embaixador norte-americano, me lembro do nome dele -“Josef Palmo”, foi ao Ministério das Relações Exteriores e disse que a situação era muito grave, “nosso aviões precisam decolar diariamente em vôos de treinamento, para manutenção e para não se estragarem ficando em solo, estes aviões devem decolar”. O Ministério das Relações Exteriores respondeu que o assunto estava nas mãos dos libertadores que libertaram esta terra, “escutem as ordens deles”. Voltaram perguntando-nos “o que fazer”. Dissemos a eles “óbvio, entraremos na base, você se viram, esta terra é nossa e a queremos na hora”. Falaram :“nos dêem autorização, os aviões tem que decolar” e nós dissemos a eles que “qualquer avião que decolasse, se retornasse seria derrubado por nós”. “Vamos autorizar vocês a decolar, mas não podem aterrissar outra vez”. Eles concordaram, e assim os aviões norte-americanos saíram um atrás do outro em direção a suas bases na Alemanha, e a base ficou vazia sem aviões.
Então eles chegaram cedo antes do prazo determinado por nós, e disseram “tomem suas terras”, perguntamos “como, ainda faltam alguns dias para a data de entrega”. Então eles disseram “não, não, o que vamos fazer com a base se os aviões decolaram sem volta”. E foi assinado o acordo de evacuação. E agora vocês entram nela como pessoas livres , falando em voz alta e de cabeças erguidas, livres na terra e sob o sol.
Tudo graças ao grande povo que deu à luz aqueles oficiais heróicos, os oficiais livres e seus bravos soldados que libertaram esta terra.
Passeiem por esta grande e espaçosa base e caminhem por seu interior com dignidade e orgulho, e de cabeças erguidas.
Olhem como esta terra era sob a ocupação dos norte-americanos e das forças militares norte-americanas, e tinha o que se chamava o rei, príncipe herdeiro, senado, câmara de deputados e ministros, que comiam as migalhas dos soldados norte-americanos para manter as terras ocupadas.
De todas as maneiras, os Estados Unidos saíram sem demora nas horas decisivas em 1970 e “Deus resguardou os crentes do combate”, porque como eu havia anunciado em um discurso na Praça dos Mártires, em Trípoli, que as bases sairiam e se demorassem e se recusassem a sair, haveria combates em cada rua porque invadiríamos essas bases, lutando com a força para matar os soldados do inimigo , que sairiam vivos ou mortos.
No dia seguinte foram dadas as ordens para programar o treinamento militar geral, enquanto as instituições educacionais e outras começaram o treinamento às armas. Os países, donos dessas bases – Estados Unidos, Inglaterra e a Itália- viram que o assunto era sério e que aqueles revolucionários começavam a se preparar para o combate e por isso preferiram a segurança para eles mesmos e saíram calmamente. Estávamos muito felizes com essa retirada pacifica das forças norte-americanas e britânicas, inclusive das italianas, e que a retirada deles resolveu a situação da melhor maneira.
Creio que os políticos e militares norte-americanos e britânicos foram muito sábios por tomar aquela decisão de sair sem demora, preferindo manter relações tradicionais e normais entre seus países e a nova Líbia, a Líbia Republica, a Líbia livre, sem hegemonia, sem arrogância, e sem imposição de forças militares às terras líbias.
As relações entre a Líbia e os Estados Unidos de América poderiam ter sido mantidas amistosas ou tradicionais porque não havia motivo para criar qualquer tipo de conflito entre ambos depois da retirada das forças norte-americanas.
Porém, por causa de comportamentos equivocados, talvez por parte dos dois lados, o líbio e o norte-americano, naquela época cresceu a tensão entre os dois países até chegar ao rompimento de relações e à guerra, os dois países se enfrentaram durante vários anos, e o Golfo de Sert no Mar Mediterrâneo, se tingiu de vermelho com o sangue dos mártires líbios e dos norte-americanos mortos.
São fatos concretos. Mas depois disso, qual foi o resultado?
O resultado, eu acredito, é que os Estados Unidos foram os perdedores e isso não foi porque as forças militares líbias eram superiores à gigantesca e internacional força militar norte-americana. Eu não falo isto. Mas, quem quer lutar pela sua existência, não se importa com a morte, luta até o final, seja diante de um gigante, dois, ou um milhão de gigantes.
O importante é que os Estados Unidos perderam depois de sua retirada, eu acredito.
A primeira derrota foi ter mandado seus parceiros se retirarem da Líbia e abandonar os campos de petróleo, e foram substituídos por empresas européias e de outras nacionalidades. Essa foi a primeira perda dos Estados Unidos por não estabelecer boas relações com a Líbia.
Ademais, os Estados Unidos tiveram perdas humanas.
Nós perdemos inocentes, mártires. Porém isso não foi uma perda, isso foi em troca de algo precioso. Quem perdeu foi aquele que pagou sem receber nada em troca. Mas nós pagamos com a vida de nossas crianças, com a vida de nossos filhos e familiares, e em troca recebemos a liberdade, a dignidade e o orgulho em nossa terra. Nos não queremos ser arrogantes no mundo como os Estados Unidos querem. Queremos ser arrogantes somente em nossa terra. Por conseguinte, sempre estivemos dispostos a morrer por isso ontem, hoje, amanhã e no dia depois de amanhã.
O mar se tingiu com o sangue dos mártires e dos inimigos.
Sendo assim, os Estados Unidos também sofreram outra derrota, eles perderam vidas, equipamentos e aviões.
A grande derrota foi que a nação árabe e islâmica, o terceiro mundo e as forças de libertação, inclusive nos Estados Unidos, incluindo os povos norte-americano e britânico, todos eles ficaram do lado do povo da Líbia contra seus governos. E foi provado que não existe democracia lá, mas sim ditadura, que não se diferencia de maneira nenhuma da ditadura de Hitler, Napoleão, Mussolini, Ganges Khan, ou Alexandre, até os últimos tiranos.
Com ordem presidencial, assim se falava na era de Reagan, o demente. O presidente norte-americano deu ordem presidencial para declarar guerra contra a Líbia, por exemplo, uma ordem presidencial para impor o bloqueio contra a Líbia, de boicotar a Líbia, uma ordem presidencial para fazer isso ou aquilo. Será que isso não é ditadura? Será que é democracia?
Ora, então cada qual pode basear-se em ordem presidencial e fazer o que bem entender. Dar um milhão de ordens presidenciais, e assim a vida toda será regida por ordem presidencial. Isso significa ditadura.
Enquanto em países do atrasado terceiro mundo, o presidente não pode tomar decisões tão graves disse tipo por meio de ordem presidencial. Em quaisquer pais do atrasado terceiro mundo que tem algo de representação parlamentar, o presidente não pode dar uma ordem presidencial e fazer coisas desse tipo.
Isso é democracia. Isso é o pior tipo de ditadura, porque são ações autoritárias contra a vontade dos povos.
O confronto com a Líbia é contra a vontade do povo norte-americano. Qual é a hostilidade que existe entre o povo líbio e o norte-americano? Não há hostilidade e até o final dos tempos, não haverá hostilidade, nós nos conhecemos só pelo que há de melhor.
Que hostilidade existe entre o povo norte-americano e o iraquiano, o afegão ou o iugoslavo? Não existe. Contra o Iraque, Afeganistão, Panamá, Granada e Somália? Tudo isso é contra a vontade do povo norte-americano. O povo americano não quer isso. Ele não sabe onde fica Somália, então por que seus filhos morrem lá ?
O povo norte-americano odeia o povo palestino? Por que odiaria? Há milhões de refugiados palestinos nos Estados Unidos e têm nacionalidade norte-americana.
Não há inimizade entre o norte-americano e o palestino. Porém por que os Estados Unidos são anti-palestinos e fornecem armas àqueles que querem massacrar o povo palestino? Isto é ditadura contra o povo norte-americano.
Quem quiser democracia que venha à escola de Líbia para aprender. Começa com A, B, Ba, Bi, Bu . Ensinaremos a ele a democracia popular direta. Que venha aprender na escola da Democracia Internacional na Líbia.
Mas quem quer conhecer a ditadura, muito simples. Quem faz ditadura é o Franco e qualquer outro.
De todas as maneiras, agora não existe confronto com os Estados Unidos e não existem forças norte-americanas nos territórios líbios. As relações são normais e as empresas norte-americanas, que foram privadas por seu governo do petróleo líbio, voltaram agora a implorar à Líbia para poderem retornar aos campos de petróleo e firmar contratos.
Uma empresa norte-americana ficava com 90% dos rendimentos do petróleo, cabendo à Líbia apenas 10 %. Chegou o presidente norte-americano, o ditador, e privou as empresas desses lucros. Agora, as empresas norte-americanas pagam adiantado, implorando à Líbia que os deixem retornar aos campos de petróleo, em troca de ficar com apenas 10 % dos lucros, cabendo à Líbia os 90%.
É o que ocorre hoje em dia. É o que existe na realidade. E, nós desgastamos essas empresas, dizendo “não paguem mais e mais”, até tirar tudo deles, deixando-lhes sem nada, e depois dizemos tudo bem, fiquem com os 10 %, e eles concordam.
São práticas colonialistas, imperialistas que prejudicam as empresas, o setor privado, o povo e suas relações com os outros povos.
A Líbia tem interesse nos Estados Unidos?
Não há nenhuma justificativa para tamanhas perdas e confrontos. Mas há uma política imperialista que quer apoderar-se das terras e das riquezas dos outros e oprimir os povos. Porem, não importa o quanto os outros aceitem, porque ao final eles se revoltarão. Foi o que aconteceu e é o que acontecerá nas regiões que sofrem agora como a Líbia sofreu.
Acredito que os Estados Unidos agora aprenderam a lição e nós também. Não creio que eles repitam a experiência das fracassada políticas, não somente com a Líbia, mas também com os outros povos que devem, por sua vez, ter aprendido a lição da mesma maneira.
Virão agora as eleições nos Estados Unidos. Apareceu um cidadão negro de origem queniana e muçulmano. Estudou em escola islâmica na Indonésia, seu nome é Obama.
Todos, no mundo árabe, no mundo islâmico e na África aplaudiram essa personalidade, sentindo-se otimistas, o aplaudiram, oraram por ele e desejaram-lhe sorte. E talvez tenham contribuído nas campanhas legais de doações para fazer com que ele consiga ganhar a presidência. Porém, fomos surpreendidos com nosso irmão africano, de Quênia, de nacionalidade norte-americana, dando declarações que chocaram todos seus simpatizantes no mundo árabe, na África e no mundo islâmico.
Esperamos que seja, e talvez seja, apenas, como dizem no Egito, uma ocasião eleitoral, uma mentira eleitoral. Para que saibam a palhaçada das eleições, o candidato mente e mente para as pessoas para obter seus votos, e na hora de conseguir e ganhar, dizem para ele “você prometeu isso e aquilo”. Ele responde “não, foi apenas propaganda eleitoral”. Olhem a palhaçada. Isso é democracia ?
“Não, é propaganda eleitoral e vocês achavam que fosse sério, achavam que fosse verdade, nós os enganamos para conseguir seus votos”.
Oxalá essas declarações sejam apenas propaganda eleitoral. Porém, por ele ter dito que faria de Jerusalém a eterna capital para os israelenses prova que nosso irmão Obama desconhece a política internacional e não tem conhecimento sobre o conflito no Oriente Médio. Ou será que ele exagerou a tal ponto que inclusive os judeus, de quem ele deseja conquistar votos, não acreditam nele. Realmente, depois eles mesmos falaram que parecia que essa conversa carece de verdade.
Como um homem pode dizer que faria de Jerusalém a capital eterna para os israelenses, se ao menos se sabe que a Jerusalém Oriental foi ocupada em 1967?
Depois ele disse :“destinarei US$ 30 bilhões aos israelenses nos próximos dez anos”. Bem, os israelenses desfrutam e ocupam tudo e recebem apoio anualmente, por que iria querer aumentar?
Disse: “farei com que a chamada “Israel” seja superior a todos militarmente e trabalharei para que ela tenha poder de defesa desde a Faixa de Gaza ate o Irã. " Ora, ele referiu-se a algo muito grave, importante. Disse da Faixa de Gaza até o Irã. O que significa de Gaza até o Irã? Porque na realidade, a resistência pode surgir de Gaza ou do Irã.
Sendo assim, ele considerou o mundo árabe como morto, ignorou-o, deduziu que não representa perigo aos israelenses e não lhe concedeu importância nenhuma. Ele falou “a agressão vinda de Gaza ou do Irã”. Bom, existem outros países árabes vizinhos. Pelo que disse, deu a entender que esses países não valem nada. Não pensariam em guerra. Os árabes são rendidos.
Ao dizer isso, seja nosso irmão Obama, ou qualquer outro, todo candidato sempre bajulou os israelenses, ofertando-lhes dádivas e presentes e apoio incondicional.
Bom, existe uma nação árabe, e ninguém, nunca, em seu programa eleitoral nos Estados Unidos, seja verdade ou mentira, executando tal programa ou desmentindo-o até por motivos de propaganda, mentira eleitoral, ou falsidade eleitoral, nesta falsa democracia que existe hoje em dia, ninguém menciona esta nação e fala que quer dar à nação árabe US$ 30 bilhões, ou apoiar os laços da forte, estratégica e histórica amizade entre os Estados Unidos e a nação árabe, por exemplo, ou a nação islâmica.
Por que ele não diz isso?
Porque os mesmos árabes demonstram aos Estados Unidos que são nada, cabisbaixos e rendidos. Então, por que considera-los, se são garantidos? Para que implorar a eles ou fazer-lhes ofertas para ganhar as eleições?
Os árabes nos Estados Unidos são mais numerosos que os judeus. E os muçulmanos são mais numerosos que os judeus, mas a fragilidade vem de seus países árabes. Sua fraqueza vem de seus países árabes.
A bandeira eleitoral de Obama é: Mudança. Mudança. Creio que ele conseguiu os votos contra seu concorrente por causa desta bandeira: mudança.
Qual é a mudança nesse programa? Um conto em que todo candidato diz que dará bilhões aos israelenses, isso é uma prática que existe desde os tempos remotos. Onde está a mudança nisso e qual é a novidade?
Ele disse “quero armar Israel com mais armas nucleares do que já tem”. Qual é a novidade, e onde está a mudança?
Acham que a mudança seria ele dizer “apoiarei o povo palestino, o injustiçado, o injuriado, dispersado, refugiado, cujas terras foram ocupadas, de onde foi expulso em 1948”. “Este povo merece dos Estados Unidos, uma potencia poderosa que defende a liberdade, o dever de apoiá-lo”. Isso sim é mudança, é um dos caminhos para a mudança, se ele realmente quisesse promover uma mudança.
Esperávamos que Obama, sendo ele africano, fosse dizer :“Eu condeno a política norte-americana anterior, alinhada totalmente aos israelenses, existe outro povo, chamado povo palestino, ferido e dispersado, massacres são cometidos diariamente contra as mulheres e as crianças e casas são destruídas”.
Esperávamos que ele dissesse “Todos os governos e candidatos norte-americanos anteriores ignoraram a nação árabe, desprezando-a e hostilizando-a” e que dissesse: “Eu quero mudar esta política externa norte-americana e fazer com que os Estados Unidos sejam amigos da nação árabe”. “Que os Estados Unidos apoiaram os traidores nos países árabes e apoiaram os fracassados governos reacionários, como o regime monárquico na Líbia antes da revolução”.
“Mas todos esses governos caíram e fracassaram e não puderam defender-se e não podem servir aos Estados Unidos porque são fracassados. Portanto, devemos lidar com os livres e honrados e não com os traidores”.
Ele deveria ter dito assim:“Os Estados Unidos não terão relações com os traidores nos países árabes, mas terão com os honrados, os livres, os que têm princípios, os justos, os que podem fazer de tudo, os que têm o apoio das massas , porque as massas eternamente odeiam, desprezam e sentem vergonha de traidores , estejam no poder ou fora dele , vivos ou mortos, as massas os amaldiçoam sempre."
“Os Estados Unidos não deveriam ter ficado do lado dos amaldiçoados, dos expulsos, dos abominados e rejeitados pelos seus povos, cuja existência está interligada à existência dos Estados Unidos, porque foram eles que os impuseram aos seus povos”.
Os Estados Unidos, ou o novo candidato deveria ter dito :“Eu decidi acabar com esta política errônea e a partir de agora a política dos Estados Unidos será lidar com os honrados, os livres e também com os revolucionários que são amados e apoiados pelas massas, são eles que poderiam prejudicar ou beneficiar os Estados Unidos”.
Esta é mudança que seria benéfica aos Estados Unidos, esta é a política que serviria aos Estados Unidos .
Damos conselhos a ele em seu programa eleitoral, seja a ele ou a outro.
Achávamos que ele fosse dizer :“Eu decidi, se ganhar, ordenar uma inspeção no reator nuclear de Dimona para verificar a existência de bombas nucleares e de outras armas de destruição em massa que os israelitas têm , quero ter certeza”.
Esperávamos que ele pudesse tomar uma decisão como essa.
Mas certamente quando ele pensou nisso, ele deve ter pensado porque quando falava do Irã e de seu programa nuclear, ele devia ter trazido em mente o Dimona, com certeza, mas se ele teve o Dimona em mente , então o destino de seu antecessor Kennedy devia estar presente.
Kennedy resolveu inspecionar o reator nuclear de Dimona e insistiu para verificar se fabricava armas nucleares. Os israelitas recusaram, mas ele insistiu de novo. A saída para esse impasse era a demissão de Ben Gorion , que se demitiu para evitar a aprovação da inspeção. E deu a luz verde para assassinar o Kennedy.
E assim o Kennedy foi morto por causa do reator nuclear de Dimona e por ter insistido na inspeção.
Obama devia ter isso em mente, portanto certamente ele queria falar sobre isso mas voltou atrás.
Por que ele falou sobre o programa nuclear iraniano e não sobre o programa nuclear israelense?
Se realmente queremos a paz para os israelenses e os árabes e para o mundo inteiro, então devemos acabar com as armas de destruição em massa pelo menos nesta região.
Que paz é essa se um tem bomba nuclear e o outro não? Dizem pela paz. Se for pela paz, então desarmem este e aquele de suas armas nucleares.
Esperávamos que ele dissesse: “Se eu ganhasse, implementaria a idéia de um estado único “ Isratina” , previsto no Livro Branco do Khadafi. Esta idéia é a que apresenta uma solução radical, histórica e definitiva. É impossível estabelecer dois estados anões nesta região. Qual é o estado que tem 15 quilômetros de largura? A chamada “Israel” agora tem 15 quilômetros de largura , que estado é esse?
Diante de cinco milhões de palestinos, esperávamos que ele dissesse, “Os milhões de refugiados palestinos, eu decidi fazer com que eles retornassem à sua terra Palestina, de onde foram expulsos em 1948, e em 1967”.
Essa é a mudança aplaudida pelos povos, e é a que o povo norte-americano e o povo negro dos Estados Unidos querem.
Esperávamos que ele dissesse :“Trabalharei pela independência e unidade da nação Curda, que deve ocupar um lugar na terra e sob o sol no Oriente Próximo”.
A nação Curda, estralhaçada, sofrida, oprimida e colonizada por todos, ele devia ter ficado do lado dela e não do lado dos traidores, sacrificando o destino da nação Curda.
Isso sim é mudança.
Achávamos que ele fosse apresentar um programa para combater as doenças, um programa para ampliar e aumentar o canal de Suez para que os navios grandes que não podem atravessá-lo pudessem fazê-lo agora. Este é um grande programa, isto é estratégia.
Por que dar US$ 30 bilhões aos israelenses para matar crianças?
Achávamos que ele fosse trabalhar para limpar o ameaçado mar de Aral e a ameaçada lagoa de Chade na África, e que dissesse :“Eu daria US$ 30 bilhões para construir a barragem de Ingá para fornecer energia a toda África e para iluminar a África que vive na escuridão”. Se esta barragem fosse implementada, iluminaria a África e exportaria energia a Europa.
Por que os Estados Unidos, este grande, rico e poderoso pais, não apresenta programas como esses?
É lógico dar armamentos a Israel? Hamas , Gaza!!
Que necessidades anãs são essas? É esse o programa dos Estados Unidos, um candidato levar a maior potencia no mundo a este nível degradante. Essas coisas simplórias.
Isso significa que o mundo ainda está em risco. Eis que eles vêem que no final tudo se acaba em morte. A morte se tornou algo muito normal para os povos e as pessoas. Eis que eles vêm às pessoas, cada qual se transforma em homem bomba e morre facilmente, no final tudo termina em morte.
Levaram Saddam à morte, como se estivesse andando na rua. Morte .Morte, como e quando vai acabar ?
Os que ainda estão vivos morrerão por indigestão e as outras pessoas preferem a morte, para elas é melhor morrer.
A morte é o final. O que significa a morte? É muito simples, todos nós vamos morrer, e que seja a morte se o limite é isso. Quando alguém decide morrer, e aí o que há a temer se nada mais o assusta, a morte é a ultima parada, e nós não temos medo da morte.
Demos Saddam a eles numa forca, muito normal, o sacrifício no dia das festas do El Eid.
Os palestinos morrem todo dia, os iraquianos morrem todo dia.
Era de se esperar que ele dissesse :“Forças internacionais irão a Gaza para proteger os palestinos”.
Por que as forças internacionais vão a Darfour e a Kosovo ? E os palestinos? Se eles fossem a minoria, então as Nações Unidas deveriam protege-los e se fossem a maioria, por que estão lutando contra eles na sua própria terra?
De todas as maneiras esta conversa veio em seu devido tempo.
Primeiro as eleições norte-americanas, e quem detém o poder nos Estados Unidos não é povo norte-americano e sim o presidente. Prova disso é que o povo norte-americano não está interessado nas eleições assim como os outros povos, já que as eleições viraram uma moda antiga. E ninguém está interessado nelas , nem nos partidos ou nos governos. As eleições não tem sentido, é algo que deveria ser guardado no museu.
Agora é a era das massas, da globalização e da democracia popular direta, e as pessoas são livres para formar qualquer regime que lhes agrade, sem tutor, parlamentar, governante e sem sofisma. Hoje em dia são poucos os que votam nas eleições.
Sendo que o presidente é quem tem o poder nos Estados Unidos e não o povo norte-americano a nós importa e rezamos para que o presidente norte-americano seja um homem de paz, que venha a dizer:“ Para nós, esta nação árabe humilhada, mesmo se os seus próprios governantes a humilhassem e a desprezassem perante o mundo e fizessem com que ela não tivesse peso nenhum, enquanto os israelenses têm peso sendo eles uma gota no mar para o Mar Árabe, eu quero fazer amizade com ela e respeitá-la”.
O receio, todo o medo é que o negro se sente inferior, complexo de inferioridade, e isso é grave. Se nosso irmão Obama sente que é negro e não tem direito de governar os Estado Unidos, será a grande catástrofe porque este sentimento é muito grave e faria com que ele agisse como branco ainda mais que os próprios brancos, exagerando na opressão e desprezo aos negros. Essas declarações indicam isso.
Isto é um complexo psicológico, tem que ser tratado psicologicamente. É um problema psicológico os negros falarem:“somos desprezados nos Estados Unidos”, já que até pouco tempo atrás eles não podiam entrar nas cafeterias dos brancos, nos restaurantes dos brancos, não podiam pegar os ônibus dos brancos, não podiam morar nos bairros onde moram os brancos, tal como são as coisas atualmente na África do Sul, que apesar da independência os negros ainda vivem a céu aberto, nas cabanas, varrendo as ruas e a noite voltando para suas cabanas.
Dizemos a ele: o negro e o branco nos Estados Unidos são iguais, todos eles são imigrantes. Os Estados Unidos não são dos negros ou dos brancos, são dos índios, os primeiros habitantes.
Chegaram o branco e o negro, então o negro e o branco nos Estados Unidos são iguais, e Obama tem o direito de erguer a cabeça e dizer: “Eu sou parceiro dos Estados Unidos. Os Estados Unidos são a minha terra, do mesmo modo que de vocês e se não fosse minha terra, então não seria a sua também, é a terra dos índios, vocês são imigrantes, nós somos imigrantes”.
Por que ele se sente inferior?
Atrás dele está todo o continente da África esperando o que faria um presidente negro nos Estados Unidos. Chegou ao ponto de as pessoas dizerem: “Oh Deus, que seja o Maccain, ou não sei como se chama, o candidato branco, o vitorioso, e não um candidato negro que possa vingar-se de seus semelhantes e exagerar com as abomináveis práticas dos brancos contra as outras etnias, em particular os negros”.
Por que se sentir inferior? Todo mundo está considerando estranho, é uma novidade um negro se candidatar, é algo sem precedência.
Ora, por quê? Por que um negro não se candidata nos Estados Unidos um milhão de vezes? Se os negros vão sair, então que saiam os brancos, e que fiquem os índios.
Mas, nós ainda esperamos que esse negro se orgulhe de seu africanismo, de ser muçulmano, de seu credo, de ter direito nos Estados Unidos, de mudar os Estados Unidos do mal para o bem e que estabeleça relações benéficas com os outros povos, em particular com os árabes, e que diga: “se somos alinhados aos israelenses, então, o cidadão dessa nação árabe no mínimo abomina os Estados Unidos”.
Por que agora existe na nação árabe ódio contra os norte-americanos, todo o mundo árabe odeia os Estados Unidos, por quê? Porque são alinhados aos Israelenses.
Por que ele não muda esta equação, fazer com que os israelenses convivam com os palestinos em um estado único ,“Isratina”, um Estado democrático, de fraternidade, eliminando as armas de destruição em massa da região, e aí reinaria a paz que protegeria os judeus no Oriente Médio. É a paz que protegerá aos judeus no mundo, não as armas norte-americanas, nem as armas nucleares.
Nós protegemos os judeus , quando os odiamos ? Somente a partir de quando os Estados Unidos se alinharam a eles contra nós. Os judeus sempre foram oprimidos e nós os protegemos.
Em Jerusalém, quando o imperador Constantino destruiu a cidade e expulsou os judeus no ano 72, nós os acolhemos na Península Árabe e oferecemos a eles a cidade de Al Madina e demos a eles o Vale dos Vilarejos, esses vilarejos judaicos “Bani Quraizah e Qainuqah” e os outros remanescentes até os dias de hoje na Península Árabe, todos eles tinham sido expulsos e torturados pelos romanos e nos os protegemos dos romanos, na Líbia , na cidade de Shahat.
E quando foram expulsos de Andaluzia no século 15 , quem foi que os protegeu? Foram os árabes que os protegeram. Nos os protegemos em cada bairro judeu em todo o norte da África.
Portanto , eles deveriam ter retribuído aos árabes que os protegeram ao longo dos tempos difíceis.
Como se a hostilidade entre os Estados Unidos e os árabes fosse por causa de Palestina. Realmente, se não fosse pelos Estados Unidos não existiria hostilidade nem mesmo entre árabes e israelenses.
Finalmente, declararam: “o preço do petróleo aumentou e vamos aplicar sanções contra os paises exportadores de petróleo”. Por Deus, bem, a culpa é deles, e querem impor sanções contra nós. Quem foi que aumentou o preço do petróleo? O responsável é o dólar, os Estados Unidos são os responsáveis por isso.
E os idiotas que usaram o dólar como moeda de referencia foram também os que provocaram isso .
O dólar despencou fortemente na semana passada, impulsionando o preço de petróleo que aumentou dez dólares em um único dia. Está muito claro diante do mundo que o aumento do preço do petróleo está atrelado ao dólar.
Não pensem que o preço real do barril de petróleo equivale US $ 130, ele custa US$ 30 dólares apenas, porque o dólar não vale nada, e nós o atrelamos ao dólar. O dólar despenca, despenca e despenca. E quando entrar em colapso, o petróleo entrará em colapso e todos os paises que dependem do petróleo entrarão em colapso.
São as especulações que fazem com que aumentem os preços.
São os impostos que eles impõem que aumentam os preços.
As guerras, conflitos, mobilização de esquadras aéreas e navais e forças terrestres, guerra contra o Iraque e o Afeganistão, o mundo em chamas, ameaças, instalações de mísseis e antimísseis, são essas coisas que aumentam o preço de petróleo.
E no final atacaram os alimentos, utilizaram o feijão, a soja, o arroz e o milho, e fizeram deles combustíveis para os porta–aviões e os porta – mísseis. A ultima que fizeram foi atacar os alimentos do ser humano.
O atual presidente norte-americano faz um apelo –"porque não rezamos juntos todo ano uma missa coletiva para Deus? "
Por Deus, isto é extraordinário. É extraordinário sendo o primeiro presidente norte-americano que apela e pensa em Deus, e nós estamos do lado dele, estamos dispostos a orar conjuntamente a Deus. É inspirado na missa coletiva que nós praticamos aqui: uma vez na cidade de Timbuctoo, outra na cidade de Agadez, em D’jamena, em Kampala, e outra vez na Casa Branca. O Papa celebra missa coletiva. Certamente ele teve ter tido a inspiração de que as pessoas podem reunir-se e rezar juntas, isso é bom.
Mas, antes de rezar vamos parar de massacrar as pessoas, vamos acabar com o massacre contra o Iraque , Afeganistão e a Palestina.
Acabemos primeiro com os massacres, para que Deus se agrade de nós.
Será possível cometer massacres, com as nossas mãos e roupas sujas do sangue dos inocentes e das crianças, e rezar? Que oração é essa?!. Se vamos orar ao diabo, tal vez ele nos aceite derramando o sangue dos inocentes, mas Deus não nos aceitará.
Vamos acabar com os massacres, e depois oraremos.
E a luta continua.
Trípoli - LIBIA